Pe. Laurindo: “‘Não resistais a voz, ao convite, ao amor do Senhor, sedes pobres em espírito.”

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Pe. Laurindo: “‘Não resistais a voz, ao convite, ao amor do Senhor, sedes pobres em espírito.”

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Na segunda-feira, dia 07 de junho, aconteceu na Matriz Sagrada Família, o Santo Terço e em, seguida, a Santa Missa, com a participação dos membros da Legião de Maria. Nosso pároco Pe. Laurindo Aguiar, msf presidiu a celebração da Eucaristia. Após proclamar o Evangelho do dia, Mt 5, 1-12, o presbítero assim refletiu:

Jesus nos declara “felizes são os pobres em espírito”. Essa declaração diz que pobre em espírito é aquela pessoa que tem a sua vida e o seu coração em Deus, que se coloca também a favor ou ao lado do irmão, que sabe colocar a presença de Deus como a presença central e mais importante da sua existência. É também aquele que não coloca resistência para colher aquilo que vem de Deus, acolhe a palavra, acolhe os desígnios do Senhor com docilidade, com amabilidade. Não resistais a voz, ao convite, ao amor do Senhor, sedes pobres em espírito.

“Felizes são os mansos”, assim Jesus declara. Os mansos são aqueles que estão sempre dispostos a compreender, a entender, a perdoar ao outro. A mansidão não diz respeito ao temperamento, mas a capacidade também de perdoar, de amar também os seus inimigos. Aquele que está agindo ao contrário desta bem-aventurança, Jesus nos ensina a rezar por ele, para que ele se converta, para que possa agir à maneira de Deus.

Felizes são os indefesos que não tem como defender seus direitos por causa de recursos. Os indefesos não têm em quem confiar a não ser na Divina Providência do Senhor.  Felizes são eles, indefesos, que confiando no Senhor, não se compactuam com a maldade, com a divisão, com a lógica de uma justiça que sempre tira proveito da vida do outro. Os indefesos são aqueles que, por mais que sofram, por mais que não consigam se defender diante da agressão do outro, não desistem de confiar em Deus, continuam esperando em Deus. Felizes são os indefesos que acreditam sempre mais que Deus fará justiça.

“Felizes são os que têm um coração cheio de Misericórdia, porque alcançarão misericórdia”. São Paulo nos diz na Primeira Leitura, mais ou menos nesse sentido, que aquele que recebe, recebe não para guardar o bem recebido, mas para transformar em ação ao próximo. “Ele nos consola em todas as nossas aflições, para que, com a consolação que nós mesmos recebemos de Deus, possamos consolar os que se acham em toda e qualquer aflição.” Receber a misericórdia para sermos também misericordiosos.

Felizes são os promotores da paz que procuram sempre este laço de amizade, de fraternidade com Deus que não promove a divisão, o caos nas relações, que não é instrumento de divisão, mas instrumento de paz. O próprio Jesus nos diz que nós seremos reconhecidos como seus filhos à medida que nós promovemos a paz, quer dizer,  não basta não promover a violência, mas devemos promover a paz, colocar-se em ação, comportar como filho de Deus, a gerar fraternidade, a proximidade, a harmonia em todos os cantos que nós estivermos.

Felizes são os perseguidos por causa da justiça, quem sempre faz o bem por viver retamente. A perseguição e a injúria significam que nós estamos em comunhão com a vida de Jesus, participando também da sua cruz, do seu sofrimento.

 

Ao final da Santa Missa, Padre Laurindo parabenizou todos os aniversariantes do dia, de forma especial, o casal coordenador da Pastoral Familiar Fabiano e Gisneia, que celebraram mais um aniversário do sacramento do Matrimônio.

 

Texto: Alisson Faria / PasCom Sagrada Família

Colaboração: Ana Carolina / PasCom Sagrada Família

Foto: Reprodução Canal do Youtube Paróquia Sagrada Família de Januária