Na sexta-feira, dia 13 de junho, celebrou-se um grande santo da Igreja Católica: Santo Antônio de Pádua. Na comunidade Santo Antônio, após nove dias de oração, com missas, celebrações e muita animação, centenas de fiéis não se importaram com o frio e foram participar da Santa Missa campal na rua ao lado  da capela da comunidade. O pároco Pe. Laurindo Aguiar, msf acolheu a todos os presentes: pastorais, movimentos, outras comunidades e demais devotos. A imagem do querido santo chegou em procissão e foi aclamada com muita alegria. Padre Laurindo assim refletiu em sua homilia:

“Aqui estamos reunidos, agradecendo a Deus, pelo testemunho desta comunidade. Desta comunidade que ao longo da história da Paróquia Sagrada Família, que neste ano celebra as bodas de diamante, 60 anos, essa comunidade é parte integrante de todo trabalho de evangelização, de construção do reino de Deus aqui em Januária. Muitas lideranças, muitos cristãos aqui se formaram. Muitos foram chamados a dar testemunho, a ser sal da terra e luz do mundo aqui neste espaço. Como bem disse nossa irmã, e eu tenho dito isso, a nossa história, a nossa Igreja, não é uma Igreja que trabalha a uma só mão. Saber que o trabalho da Igreja é sustentado por várias pessoas, vários dons, vários talentos colocados a serviço. Nossa gratidão pela oração de cada um, a oração de cada um que sustenta o ministério do padre, sustenta a comunidade, leva à perseverança na fé a todos aqueles que assumiram a fé a partir do batismo.”

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“Temos que falar do amor. Viver o amor. Testemunhar com alegria e ir atrás daqueles que estão longe. Na comunidade nem todos estão perto. Se todos estivessem perto, esse espaço não caberia. Estaria lá na Avenida Cônego Ramiro Leite. Significa que tem muitas pessoas que estão longe. Longe de encontrar a verdadeira liberdade. Longe de encontrar o verdadeiro sentido para a vida. Longe da Palavra de Deus. Longe do amor. Longe, de fato, de Deus. Longe da comunidade. Muitos irmãos vivem na indiferença, vivem na ignorância. Nós precisamos colocar em prática, que nós nos inspiramos em Santo Antônio. Ele foi aquele que foi ao encontro daqueles que estavam longe. Alimentando espiritualmente, mas também ensinando o caminho da riqueza, da abundância: a partilha. A partilha é o segredo da abundância.”

Tradicional devoção a Santo Antônio marca festejo na cidade

“Nós somos sujeitos e instrumentos de cura e libertação. Devemos dar atenção, de modo especial, a quem se encontra doente. E tudo isso é um ato de caridade, como tão bem viveu Santo Antônio. Viveu  a caridade,  a doação, a entrega. Abandonou sua vida cômoda, vida nobre, de riqueza, para poder oferecer a riqueza maior que não estava nos bens, mas oferecer a sua vocação, oferecer o seu amor, oferecer ao mundo a sua fé, oferecer ao mundo o Cristo que ele carregava. Aqui  a imagem de Santo Antônio carregando o Menino Jesus nos braços. É dizer que, Santo Antônio está a revelar que em todos os cantos da sua vida, ele carregou Jesus, não nos braços, mas carregou Jesus no coração. Ele carregou Jesus no coração em todas as situações. Por isso que, como Igreja, como devotos e devotas de Santo Antônio, vamos renovar o nosso sim, renovar o nosso amor. Acolher verdadeiramente aquele que é o centro da nossa vida, e que foi o centro da vida de Santo Antônio.”

Ao fim da Santa Missa, Pe. Laurindo agradeceu  a todos que colaboraram para o bom êxito dos festejos 2025. Ele abençoou os pãezinhos, que foram distribuídos aos devotos após o encerramento da missa. Padre Laurindo também abençoou os objetos que foram levados ao altar. Em seguida, os presentes esquentaram o corpo com deliciosas comidas típicas, carinhosamente preparadas pelas pessoas da comunidade. Os cantores Joyce Magalhães e Romenig Fernandes garantiram a animação neste momento de convivência entre irmãos.

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Texto e fotos: Alisson José de Faria / Pascom Sagrada Família