Pe. Laurindo: “Amar a Deus sobre todas as coisas é o grande desafio para todos nós”.

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Pe. Laurindo: “Amar a Deus sobre todas as coisas é o grande desafio para todos nós”.

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No Terceiro Domingo do Tempo Comum, a Igreja Católica em todo mundo celebrou o Domingo da Palavra de Deus, festa instituída recentemente pelo Papa Francisco. Nas três missas do fim de semana na Matriz, a comunidade paroquial homenageou a Palavra de Deus com entrada solene antes das proclamações das leituras.

No domingo, dia 22 de janeiro, o pároco Pe. Laurindo Aguiar, msf presidiu a Santa Missa às dezenove horas. A Pastoral Familiar preparou a procissão de entrada e a procissão do ofertório, envolvendo as famílias da comunidade.

Pe. Laurindo acolheu a todos os presentes na assembleia, bem como a todos que participaram da celebração através da transmissão pelo canal do Youtube Paróquia Sagrada Família de Januária.

Assim Pe. Laurindo refletiu em sua homilia:

“A primeira leitura desta Liturgia da Palavra de hoje nos diz: ‘O povo que andava na escuridão viu uma grande luz. Para os que habitavam na sombra da morte, uma luz resplandeceu.’ O salmo nesta mesma tonalidade temática como oração, resposta do coração, aquilo que ouviu e experimentou do amor de Deus, nos diz: ‘O Senhor é minha luz e salvação. O Senhor é a proteção da minha vida.’ O evangelho trazendo o mesmo tema, nos diz, para se cumprir aquilo que nós acabamos de escutar pela leitura de Isaías: ‘Terra de Nebulon, terra de Neftali, caminho do mar, região do outro lado do rio Jordão, Galileia dos pagãos! O povo que vivia nas trevas viu uma grande luz e para os que viviam na região escura da morte brilhou uma luz.’ Então este tema da luz nos remete muito ao que celebramos, não há muito tempo agora, no mês de dezembro, no dia do Natal. Esta imagem da luz, ela para nós, vem carregada de sentido e de vida. Para nós, a grande luz é Jesus. Aquele que veio romper com as trevas, com a escuridão.” 

“Nós estamos aqui para celebrar o Mistério Pascal da vida de Jesus. Mistério de sua morte e ressurreição. Saber aquele que doou a vida, morreu na cruz, ele também ressuscitou. Fez nascer uma grande alegria no coração de cada discípulo. E esta alegria consciente de que Jesus está vivo que fez com que os discípulos pudessem ir por todo o mundo e pregar a boa-nova. Nós estamos aqui reunidos porque sabemos que fazemos parte de uma família. Existe alguém que nos une. Não é quem nos divide. Aquele que nos une é Jesus. Nós estamos aqui por causa de Jesus. E em Cristo Jesus nós nos tornamos filhos de Deus. Herdeiros de tudo aquilo que Deus poderia nos oferecer e nos oferece a cada dia.”

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“A segunda leitura vai trazer este tema da unidade. Nós sabemos que como seres humanos, somos frágeis, estamos sujeitos a errar, a pecar. E aqui a grande questão que Paulo coloca: ‘Sede bem unidos e concordes no pensar e no falar.’ São Paulo reconhece as diferenças que existem na comunidade. Mas o que que nos faz aparar as arestas, relevar, trabalhar consensos, o que que nos faz superar as nossas fragilidades é Cristo Jesus. E quando nós colocamos que existem pessoas mais importantes do que outras, quando nós colocamos pessoas que devem ser amadas e outras odiadas, significa que nosso coração está distante de Jesus. E aquilo que São Paulo vai fazer, a crítica para a comunidade. Fiquei sabendo que entre vocês há contendas, há divisões. Não deve haver. Esforçai-vos. Eu sou Paulo, eu sou de Apolo, eu sou de fulano, eu sou de ciclano. Todos nós somos de Cristo. Cristo é o sinal de unidade. Cristo é o sinal pelo qual renunciamos a tantas coisas, para poder oferecer os nossos dons, a nossa vida, para a vida do outro, para a vida do nosso próximo. Cristo é o grande sinal da unidade. E se a gente não trazer a pessoa de Cristo para o centro da nossa vida, tudo na nossa vida vai ser passageiro. Eu vou estar aqui na igreja enquanto Pe. Laurindo estiver aqui, eu vou ir à igreja enquanto o Pe. Marconi está aqui, eu vou ir à igreja enquanto o Pe. Herbert estiver aqui, eu ia à igreja enquanto D. José estava aqui, e agora não vou participar mais. Amar a Deus sobre todas as coisas é o grande desafio para todos nós. Amar a Deus sobre todas as coisas é ter descoberto a grande luz. E Jesus é aquele que nos faz colocar Deus em primeiro lugar.” 

 

Ao fim da celebração, Pe. Laurindo rezou junto com a assembleia a consagração das famílias junto à Sagrada Família. Este momento acontece em todas as missas do quarto domingo do mês na Matriz.

Pe. Laurindo agradeceu a todos pela presença, os que frequentam todos os dias, os que estão visitando a cidade. Também agradeceu ao Ministério de Música Tom de Lágrimas que animou a celebração eucarística pela primeira vez na Matriz.

 

Clique aqui para ver a cobertura fotográfica completa.

 

Texto e foto: Alisson Faria / PasCom Sagrada Família