Pe. Jeidson: “Quando permanecemos fiéis a Cristo, somos mais que vencedores”!

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Pe. Jeidson: “Quando permanecemos fiéis a Cristo, somos mais que vencedores”!

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Teve início na sexta-feira, 09/07, a Novena em honra à Sagrada Família, que marca o início dos festejos pelos 56 anos da Paróquia Sagrada Família. Neste 1º dia de Novena meditamos sobre “A família, primeira experiência da Igreja”. A novena foi conduzida pelo Frater Guilherme, msf e os noiteiros foram o Apostolado da Oração, a Pastoral Familiar e a Equipe de Animação Missionária. Irmão Guilherme apresentou o seminarista Alexandre, da Congregação dos Missionários da Sagrada Família, que irá passar os dias da novena em nossa paróquia. É a primeira vez que ele visita a cidade de Januária. A comunidade paroquial o acolheu com muita alegria.

Em seguida, a Santa Missa foi presidida pelo Pe. Jeidson Cardoso Ribeiro, Padre na cidade de Pedras de Maria da Cruz e concelebra pelo Pároco Pe. Laurindo Aguiar, msf e Pe. Herbert Rohleder, msf.

Reflitamos acerca da homilia de Pe. Jeidson:

“Neste primeiro dia, Deus nos coloca a figura de uma grande Santa. Embora não seja nascida aqui em nosso país, é considerada a primeira santa brasileira, Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus. No evangelho, Jesus já começa a alertar os seus discípulos que segui-lo vale a pena, mas não será fácil por causa das perseguições, e Santa Paulina, é um exemplo disso. Santa Paulina, nascida na Itália, veio para o Brasil muito cedo, sentiu o desejo de se consagrar a Deus na vida religiosa, e foi viver num convento, em São Paulo. A sua caminhada transcorre tranquilamente até o momento em que começaram as perseguições, dentro da própria comunidade, dentro da Igreja. Jesus, no evangelho de hoje, chama à atenção para as perseguições, mas ele não especifica que perseguições são essas, se externas ou internas. Essas perseguições que Paulina sofreu, culminaram no seu afastamento da comunidade, da vida religiosa. Ela ficou durante muito tempo reclusa. Deixou de exercer a missão de madre superiora da congregação, por causa das calúnias levantadas contra ela. Calúnias estas que com o tempo foram descobertas como mentirosas, e Paulina voltou a viver a sua vida religiosa, mas já no fim da sua vida”.

“Por que será que Deus permite o mal? Por que Deus permite as tribulações na nossa caminhada de fé?” Indagou-nos, Pe. Jeidson. “Nós estamos lidando com realidades espirituais, e não apenas com realidades deste mundo. Existe um mundo espiritual onde Deus reina, os anjos estão ali ao seu dispor, mas também os demônios estão presentes nesta realidade. Quanto mais perto de Deus eu estou, mais as trevas me quererão longe de Deus. Todas às vezes que nós damos passos para vivermos a nossa espiritualidade, para vivermos perto de Deus, nós abalamos as forças das trevas e elas começam a lutar contra nós, para que nos afastemos de Deus e isso desde o princípio, desde a criação, onde a serpente, motivada pelo mal, tenta afastar Adão e Eva de Deus, e ainda hoje nós somos tentados a nos afastar de Deus. Mas lembremo-nos das palavras finais de Jesus no evangelho de hoje, ‘aquele que perseverar até o fim, este receberá o prêmio da vida eterna'”.

“Santo Agostinho escreve em um dos seus escritos que Deus permite o mal para que ele possa tirar um bem maior. Deus permite que uma situação de tribulação aconteça para tirar dali um bem maior, para que nós cresçamos espiritualmente, humanamente falando. Este tempo de pandemia que estamos vivendo, é um mal permitido, não mandado por Deus, e este mal tem realizado uma espécie de purificação na Igreja. Aqueles que realmente não queriam estar na igreja agora sim encontram um motivo para não estar. A permissão do mal em nossa caminhada, em nossa existência, é para provar aquilo que cantávamos no salmo responsorial de hoje: ‘A salvação vem de Deus!’. Quando nós estamos à beira do abismo, Deus nos resgata para lembrar que a salvação vem dele, e é justamente também por este motivo que Deus permite as realidades turbulentas em nossa vida, para nos mostrar que Ele está no controle de tudo, é Ele quem governa tudo, é quem diz à tribulação: ‘Até aqui chegarás, daqui não passarás’. Nas palavras finais de Jesus no evangelho de hoje: ‘Quem permanecer fiel até o fim, esse receberá o prêmio da vida eterna’. Quando permanecemos fiéis a Cristo, somos mais que vencedores,” concluiu Pe. Jeidson.

Ao final da Celebração os noiteiros, em uma linda homenagem, ofertaram flores à Sagrada Família de Nazaré. A Família de Fabiano e Gisnéia, em nome de toda a comunidade, agradeceu ao Pe. Jeidson Cardoso pela disponibilidade e por ter celebrado conosco, neste primeiro dia de Novena. Foi a primeira vez que Pe. Jeidson presidiu a Santa Missa na Matriz Sagrada Família. Ele mostrou-se muito agradecido pela oportunidade, e revelou que realizou um grande desejo de concelebrar com o Pe. Herbert, que o influenciou em sua vocação presbiteral.

 

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Fotos: Reprodução Canal do Youtube Paróquia Sagrada Família de Januária

Texto: Juciane Francisa e Ana Carolina / PasCom Sagrada Família