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Pe. André: “Só dá conta de renunciar algo de si, quem descobre a beleza e a riqueza de algo maior.”

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Na quarta-feira, 14 de julho, aconteceu na Matriz Sagrada Família, o Sexto dia da Novena em Honra à Sagrada Família. A Novena foi conduzida pelo Fr. Alexandre, msf auxiliado pela Pascom – Pastoral da Comunicação da Paróquia, Renovação Carismática Católica e Com. Nossa Senhora de Fátima. A reflexão da noite foi sobre o tema “Sagrada Família, modelo de amor e perdão”.

A Santa Missa foi presidida pelo Pe. André Luiz de Souza, Cura da Catedral Diocesana Nossa Senhora das Dores e concelebra pelo Pároco, Pe. Laurindo Aguiar, msf. Presentes também o Fr. Guilherme, msf e o Fr. Alexandre.

Padre André assim falou em sua homília:

“O Salmo de hoje, Salmo 102, diz: ‘O senhor é indulgente é favorável’. O Senhor Deus que é indulgente e favorável nos dá a capacidade necessária, humana e nos ajuda, com toda a sua força divina, a usar todas as formas possíveis para não deixarmos de celebrar o encontro com ele. Ainda nesse período desafiador que nos encontramos, que vai estabelecendo os limites, as dificuldades, sempre encontramos meios seguros para fortalecer essa aliança com Deus, porque Deus é indulgente, é bondoso e providente”.

“A Paróquia, nesses dias, utiliza das orações novenárias, dos instrumentos de comunicação para fazer com que a bondade de Deus, a indulgência do Senhor alcance as pessoas. Essa indulgência do Senhor vai escolhendo-nos e chamando-nos. Atentos, nós vamos respondendo, porque deixamos o Senhor falar a nossa consciência, ao nosso sentimento e a nossa vontade. Assim também Moisés, na leitura de hoje, permitiu que o Senhor falasse com ele, ainda que Moisés se colocasse limites, mesmo assim a graça de Deus o capacitou, o auxiliou e ele pôde ser referência e transmitir o que havia vivenciado. É isso que Jesus nos faz experimentar com a palavra de hoje. Também na experiência com Deus darmos conta de acolher o que ele tem. Para escutar exige de nós que removamos os obstáculos que nos impedem. Nós corremos o risco dos ruídos interferirem, mas o Senhor nos pede apenas um comportamento, uma atitude diante dessa comunicação. O Senhor nos pede para ouvirmos e estarmos atentos. Essa atitude é da pequenez. Atitude daquele pequeno que está desprendido das falsas seguranças, que não está preso em si mesmo. Que está disposto, desapegado e assim livre. O Senhor nos pede essa capacidade da pequenez. Não o complexo de inferioridade, porque isso limita a graça, e impõe obstáculo, impedindo-nos de ver a indulgência do Senhor. Mas a pequenez no sentido de permitir o acesso de Deus a nós. E pouco a pouco, em etapas, o Senhor vai nos moldando”, refletiu Pe. André Luiz.

Jesus termina o Evangelho desta noite utilizando a relação familiar. Jesus sempre aponta como exemplo a relação dele com o Pai, da trindade. Ele se reconhece humanamente dentro de uma família, dentro dessa célula viva que é a Sagrada Família de Nazaré. E a Sagrada Família é essa família desprovida de tantas coisas terrenas para acolher com humildade o que Deus lhe apresenta, semelhante a Moisés. Devemos olhar para a Sagrada Família como aqueles que foram atentos à vontade de Deus, que foram pequeninos, que foram capazes de se desprenderem. Certamente Maria e José tinham um projeto de vida, mas eles renunciaram em nome de outro projeto, o de Deus. Só dá conta de renunciar algo de si, quem descobre a beleza e a riqueza de algo maior, melhor que seus projetos pequenos e pessoais. Maria e José sabiam que o plano de Deus era maior, porque além de atender às necessidades deles atendia às necessidades de toda uma multidão. A novena tem a função de gerar em nós a vida nova e amadurecer as nossas virtudes evangélicas, que tanto a Virgem Maria, São José e o Menino Jesus vão nos moldando. Pouco se fala de José e Maria nas Sagradas Escrituras, mas esse pouco é suficiente e comunica a grandeza de Deus na vida deles. A Sagrada Família é uma carta que Deus comunica a nós. Permitamos entrar nesse clima de novena e deixar que o Senhor nos molde ao longo desses dias. Que cada dia possamos sair aprendendo algo, que vai nos moldar no Senhor. Que Jesus, Maria e José inspire-nos nesta caminhada e que possamos em cada situação ver a indulgência favorável do Senhor”, finalizou o Padre.

No momento das homenagens, os noiteiros ofertaram flores à Sagrada Família. A comunidade reunida consagrou as famílias rezando a oração do Papa Francisco à Sagrada Família.

A Paroquiana Zilda homenageou Pe. André Luiz com uma linda homenagem, dizendo que ele inspira carinho, confiança e amor. Disse ainda, que a Comunidade muito se alegra com a presença dele neste sexto dia de novena e em nome da comunidade agradeceu a sua presença.

Padre Laurindo agradeceu a presença do Pe. André Luiz dizendo que ‘sua presença traz alegria e comunhão eclesial‘. Agradeceu também a presença e participação de toda a comunidade.

Antes da bênção final, Pe. André Luiz agradeceu ao convite e pediu que rezemos por ele. Disse também que podemos contar com suas orações e sua amizade. Agradeceu pela irmandade e comunhão das Paróquias.

 

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Texto: Juciane Francisca / PasCom Sagrada Família

Fotos: Abdias Lacerda / PasCom Sagrada Família