Padre Laurindo: “Vamos aproveitar este tempo quaresmal para reassumir nossa vida cristã.”

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Padre Laurindo: “Vamos aproveitar este tempo quaresmal para reassumir nossa vida cristã.”

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A Santa Missa de Quarta-feira de Cinzas, no dia 14 de fevereiro de 2018, marcou o início da Quaresma e da Campanha da Fraternidade 2018.

Na Matriz Sagrada Família, a celebração eucarística foi presidida pelo nosso pároco Pe. Laurindo, msf. Ao mesmo tempo, aconteceram as celebrações de Cinzas na Comunidade Santo Antônio, presidida pelo Pe. Herbert, msf e na Comunidade São Vicente de Paulo (Cônego Marinho) pelo Pe. Genivaldo, msf.

A Matriz ficou repleta de fiéis. O Ministério de Música do Grupo de Oração Água Viva cantou as músicas deste tempo litúrgico que nos convida a conversão. O Encontro de Casais com Cristo (ECC) foi o responsável pelas leituras.

Após a proclamação do Evangelho, Pe. Laurindo fez uma bela homilia. Confira alguns pontos:

“Neste dia começamos um tempo forte, tempo de retiro, mas um retiro prolongado. Nesta quarta-feira de Cinzas, iniciamos nossa caminhada para onde e para quê?”

“Antes de iniciar qualquer caminhada, a gente deve se perguntar: ‘Aonde quero chegar? Que caminho quero seguir? O que me proponho a realizar, a trabalhar?’ A caminhada que hoje iniciamos deve ser vista em relação a meta que quero atingir. Se não, ficamos vagando por aí, sem encontrar um norte, e não fortalecer o que preciso fortalecer.”

“Hoje a Igreja faz a imposição das cinzas que é um sinal. O sinal é sempre algo que nos faz enxergar algo muito maior. Em nosso caso, as cinzas nos levam a enxergar a realidade de nossa vida, mas também a realidade de Deus. Com as cinzas reconhecemos nossa fragilidade. Nosso caminho é de elevação, deixando que Deus nos toque com seu amor, com sua misericórdia. A Igreja ao impor as cinzas o Padre nos diz: Convertei-vos e crede no Evangelho. Aquilo que Deus me convida fazer é a minha conversão. Mas a minha conversão é em vista de que eu possa acreditar no Evangelho. Sem conversão não há como acolher a Palavra de Deus.”

“As cinzas nos leva também a ter consciência de nossa origem. Fomos feitos da terra e para lá vamos voltar. Por isso, não pudemos cultivar atitudes de autossuficiência. Devemos ser humildes para pedir a Deus a graça de ser uma pessoa nova. Quando acolhemos, de fato, o Santo Evangelho, nós nos transformamos naquilo que a primeira leitura vem nos falar. A conversão que envolve todo nosso ser, convertei de todo coração, de toda sua alma. A conversão que nos leva a falar palavras de Deus, palavras de justiça. A conversão também chega nas nossas mãos. Mãos que não mais violentam, mas que abençoam, que trabalham. A conversão que chega aos nossos pés e pernas, nos colocando em movimento, atitude de alguém que está em missão, de alguém que vai ao encontro do outro.”

“O tempo da Quaresma é para nos fazer livres em relação ao mundo para que possamos ser livres para amar mais a Deus. Que ao chegar ao fim destes 40 dias, possamos dizer que estamos melhores, sentir que Deus é o absoluto de minha vida, ver que as trevas que me abatiam se romperam e deram lugar à luz. Estamos saindo das trevas para contemplar a luz de Deus.”

Padre Laurindo assim conclui sua reflexão: “Vamos aproveitar este tempo para reassumir nossa vida cristã, reassumir o bem que deixamos de fazer, o amor que deixamos de colocar em nossas ações, reassumir o trabalho que deixamos de realizar.”

Antes da bênção final, Pe. Laurindo rezou junto a assembleia a Oração da Campanha da Fraternidade 2018.

O sacerdote também abençoou as cinzas que foram impostas sobre os fiéis após o término da Santa Missa. Este momento é muito importante para que possamos rever nossas atitudes e começar bem o tempo quaresmal.

Texto e foto: Alisson Faria / PasCom Sagrada Família