No dia 10 de maio de 2020, 5º Domingo da Páscoa, celebramos o dia das Mães. Na Matriz Sagrada Família, as celebrações do fim de semana foram voltadas para homenagear as Mães e também a nossa querida Nossa Senhora, mãe de Jesus e nossa também.

No sábado a noite, Pe. Herbert, msf presidiu a Santa Missa. No domingo de manhã, quem presidiu foi nosso vigário Pe. Genivaldo Mendes, msf. E no domingo a noite, Pe. Laurindo Aguiar, msf foi o presidente.

Em sua homilia, além de falar sobre as mães, Padre Laurindo nos revelou detalhes importantes do Evangelho. Confira alguns detalhes:

Celebramos o dom especial de ser mãe, o dia das mães. Celebrar o dom da vida só é possível, de modo especial para nós católicos, se colocarmos em prática a nossa fé. Se demonstrarmos a nossa fé em quem acreditamos. 

 Jesus nos diz para não perturbar o nosso coração. É um discurso de despedida. Eu vou para o Pai e na casa do meu Pai há muitas moradas. Nesta instabilidade da vida tem muitas situações em que percebemos que nossa permanência nesta realidade terrena é passageira. Jesus está preparando os discípulos para aquilo que virá depois, para que eles realmente creiam. Não se desesperem, para que possam vencer todas as turbulências. Quando estamos preocupados, divididos, o que nós buscamos? Creiam em Deus, creiam em mim também como fundamento para superação desta realidade psicológica. 

 Para onde eu vou vocês conhecem o caminho. Os discípulos tinham consciência para onde Jesus iria? Isto não estava tão vivo na mente dos discípulos. Tomé disse que não sabia para onde vai Jesus. É algo que mexeu com Jesus. Se vocês não sabem o caminho para onde eu vou, eu vos digo agora, ‘Eu sou o caminho, a verdade e a vida’. Jesus nos convida a crer nele. Jesus nos convida a olhar para o alto, não nos apegar a esta realidade.  É preciso acolher a vida de Jesus Cristo. 

 Depois vem Filipe, Senhor mostra-nos o Pai e isso nos basta. Aí vem a réplica de Jesus. ‘Há tanto tempo estou convosco e não me conheceis?’ Às vezes damos atenção nas coisas periféricas e não valorizamos os gestos com que o outro tem nos ensinado. Jesus veio do céu, é o enviado do céu. É a palavra encarnada em nosso meio. Em Jesus temos a concretização de ver o Pai, de acolher a vida que o próprio Pai quer nos dar. Isto é importante acolher o Pai. Não há uma contradição da pessoa de Jesus com o Pai. Este conhecer requer de nós experiência pessoal. O tempo de pandemia nos aproximou muito mais, a nos relacionar mais com o outro. Tem coisas que nos surpreendem positivamente. Quanta ternura tem vindo do outro. Quanto nossas mães nos amam, quanto elas cuidam da gente, quanto são atenciosas. Às vezes estamos com o outro tanto tempo e não o conhecemos. Jesus quis se revelar. Só o amigo que é capaz de revelar. Vamos percebendo que conhecer Jesus é conhecer o caminho, é conhecer a morada que ele quer nos dar, a morada do céu. Para conseguir esta morada, é preciso fazer suas obras. 

 Cristo ressuscitou para fazer a vontade do Pai. Onde estamos querendo ir? Qual o caminho que de fato estamos acolhendo? E de fato este caminho nos leva para o céu? Jesus nos coloca a realidade da sua ressurreição. Jesus diz: Eu estou indo para o pai, mas vocês não estarão órfãos. O Senhor nos ajuda a superar esta ausência física, quando recorremos ao seu amor. 

 Que possamos tomar consciência de nossos medos, de nossas provações. Não perturbe o vosso coração. Que possamos nesta santa liturgia a aprender de Jesus a acreditar em Deus, para vencer todas as tempestades do mundo. Crer em Deus e ter nele nossa rocha firme. 

Ao fim da Santa Missa, Pe. Laurindo parabenizou a todas as mães pela passagem do seu dia. E em seguida, houve a homenagem à Maria Santíssima através da coroação.

As íntegras das homilias, bem como as homenagens às mães preparadas pela Pascom, você encontra em nosso canal do Youtube.

Texto: Alisson Faria / PasCom Sagrada Família