Pe. Laurindo: “Sacramento da Reconciliação, o sacramento da Misericórdia.”

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Pe. Laurindo: “Sacramento da Reconciliação, o sacramento da Misericórdia.”

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A Paróquia Sagrada Família se envolveu na Festa da Misericórdia neste ano de 2018. Desde a Sexta-feira Santa até o dia 07 de abril, todas as comunidades urbanas (Setor Pe. Berthier) compareceram à Matriz Sagrada Família para realizar a Novena em preparação a esta grande festa.

No dia 08 de abril, Segundo Domingo da Páscoa, os fiéis januarenses se encontraram na Matriz a partir das 13h para celebrar a Festa da Misericórdia. O Encontro de Casais com Cristo colaborou com deliciosos lanches e sucos que eram vendidos às sombras das mangueiras. O Ministério de Música do Grupo de Oração Louvai ao Senhor, da Comunidade Nossa Senhora Rainha da Paz – Riacho da Cruz, acolheu a todos os presentes. Em seguida, Vanessa Costa da Comunidade Nossa Senhora de Fátima e coordenadora do Grupo de Jovens Filhos da minha Divina Misericórdia, transmitiu as orientações sobre o roteiro do encontro. Andreia Ribeiro, pregadora do Grupo de Oração Senhor Jesus da Comunidade Santo Antônio, refletiu sobre o Terço da Misericórdia e sua importância para a salvação das almas. Ao final de sua pregação, um momento forte foi a entronização do quadro de Jesus Misericordioso.  Em seguida, foram apresentados vídeos que mostraram as origens desta festa na Polônia, e a importância de São João Paulo II na instituição da Festa da Misericórdia.

Já próximo das 15h, a Hora da Misericórdia, a Renovação Carismática através do servo Igor Bruno, do Grupo de Oração Renascer em Cristo da Comunidade São Cristóvão, conduziu a meditação e intenções do Terço da Misericórdia. Foi um momento intenso de oração, com a melodia cantada pelo Ministério de Música. Logo após, Vanessa Costa contou aos presentes detalhes da Festa da Misericórdia. Neste momento, nosso pároco Pe. Laurindo já estava presente na Matriz e atendeu às confissões.

A Festa da Misericórdia teve continuidade com a procissão em volta da Matriz, onde os leigos que atuam nas pastorais e movimentos levaram o quadro de Jesus Misericordioso. Durante a procissão, o Grupo de Jovens Filhos da Minha Divina Misericórdia meditavam passagens do Diário de Santa Faustina.

A adoração ao Santíssimo fechou com chave de ouro esta tarde de oração. A Pastoral Familiar, Juventude Missionária e Ministério da Eucaristia foram os responsáveis por conduzir este momento de intimidade com o Senhor. Pe. Laurindo concedeu a bênção a todos os fiéis.

A Santa Missa foi o ponto ápice da Festa da Misericórdia. Na procissão de entrada, destaque para a entronização do Quadro de Jesus Misericordioso. Os jovens de nossa paróquia tiveram participação ativa nas leituras, preces e ofertório. Pe. Laurindo refletiu o evangelho do dia, nos levando a meditar sobre a Misericórdia Divina.

“Oito dias depois da Páscoa aqui nós estamos. Este segundo domingo da Páscoa marcado por vários sentimentos, atitudes e comportamentos dos discípulos. O Evangelho nos fala que a situação oito dias depois da Páscoa é que os discípulos continuam com medo. O fato deles terem medo e receber a mesma punição de Jesus, os faz colocar de portas fechadas em casa. Não é uma situação tranquila, não é uma situação de paz. Como os discípulos sairão desta realidade?”

“Jesus faz uma catequese com eles. ‘A paz esteja convosco’. Jesus dá aos discípulos aquilo que é necessário para que eles pudessem recobrar o ânimo para seguir a vida. Quando Jesus mostra as marcas para eles, os discípulos veem e reconhece. Este reconhecimento é marcado pela alegria. Eles se alegraram porque viram o Senhor. Reconheceram que aquele que estava ali era o crucificado. Era o Jesus que caminhou com eles, era o Jesus que morreu na cruz e que não os havia abandonado.”

“Jesus quando soprou sobre os discípulos o Espírito Santo deu a eles o poder. Ninguém tem poder se este poder não é dado. Este poder é em busca da realização de um objetivo, de um trabalho. O trabalho que Jesus dá aos discípulos é o de perdoar os pecados. Nas falas de Cristo, nos deparamos com este sacramento que é instituído pelo próprio Jesus, que é o sacramento da Reconciliação, o sacramento da Misericórdia. É o sacramento de um Deus que não é distante, mas que vem ao nosso encontro para perdoar, nos purificar, para restaurar nossas forças, para restaurar nossa capacidade de fazer o bem.”

“Deus sempre olha para nossa miséria, por isso, misericórdia. Olha para a miséria dos seus filhos com o coração aberto, com o coração que é oferecido para salvar. O coração que quer levantar aquele que errou. Que quer que este reconheça seu pecado. Este poder dado aos discípulos, hoje continuado pela Igreja através da sucessão apostólica, os bispos e os padres, é o perdão dos pecados. A absolvição não é em nome de si próprio, mas em nome de Jesus. Quando os discípulos poderão reter o pecado? Quando este pecado não for assumido pelo pecador. Aquilo que não é assumido não pode ser redimido. Aquele que reconhece verdadeiramente a Misericórdia não tem motivos para esconder, não tem motivos para se afastar. Qual é o pecado contra o Espírito Santo? É o fechamento total. O Espírito Santo quer elevar nosso ser a Deus, que nos levar a comunhão do Pai e do Filho.”

“O respeito deve ser a base de qualquer relação. Nosso fundador Pe. Berthier já orientava: ‘Se vocês perderem o respeito, já perderam tudo.’ No quarto mandamento, honrar o pai e a mãe, vemos que a primeira relação de convivência social é dentro de nossa casa. Estendemos isso para uma comunidade, para uma família maior. Na luz do Cristo ressuscitado, possamos ser instrumento e receber esta vida nova. Que o anúncio da boa notícia aconteça permanentemente e não só hoje.”

Ao final da Santa Missa, Pe. Laurindo rezou a Consagração da assembleia e da cidade de Januária à Divina Misericórdia.

Texto: Alisson Faria / PasCom Sagrada Família
Foto: Nataly Nunes / PasCom Sagrada Família