Pe. Laurindo: “Reconhecer Jesus ressuscitado. Isso é fundamental”.

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Pe. Laurindo: “Reconhecer Jesus ressuscitado. Isso é fundamental”.

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No domingo, 24 de abril, a Igreja celebrou o Domingo da Divina Misericórdia. Na Paróquia Sagrada Família, uma tarde especial com muita animação e louvor aconteceu na Matriz para viver este dia.

Mariane Brandão, coordenadora do Grupo Filhos da Minha Divina Misericórdia da Com. Nossa Senhora de Fátima, e o Ministério de Música Sagrada Família começaram a Festa da Divina Misericórdia animando a todos os fiéis presentes e os que acompanharam a transmissão pelo canal do Youtube.

Em seguida, houve uma pregação com Ana Caroline, que nos falou sobre a Divina Misericórdia e o Sagrado Coração de Jesus. A segunda pregação da tarde, ficou com Vanessa Costa, que refletiu sobre a Divina Misericórdia e a importância da Santa Missa.

Nosso pároco Pe. Laurindo Aguiar,msf conduziu um momento profundo de adoração ao Santíssimo Sacramento.

Em seguida, teve início a Santa Missa do Domingo da Divina Misericórdia. Pe. Laurindo acolheu a todos os presentes. Padre Laurindo iniciou sua reflexão pedindo ao ministério de música Sagrada Família para cantar uma música que, fala da profissão de fé de Tomé.

“Meu Senhor e meu Deus é a profissão de fé que fez Tomé neste dia ao reconhecer o Cristo ressuscitado. Esta graça que hoje Tomé alcançou, que nós somos convidados também a buscar, a pedir. Esta graça de sair da realidade das trevas. Sair da realidade da morte, para contemplar a vida, a luz do sol. Para sair desta realidade de isolamento, de fechamento, de medo, para nos colocarmos no caminho de Jesus, com convicção e liberdade, para viver e anunciar aquilo que ele anunciou.”

“Talvez muitos de nós estejamos passando pela realidade dos discípulos, do anoitecer do primeiro dia. Jesus já ressuscitado e na vida dos discípulos, há a noite. O dia ainda não amanheceu. Estamos vivendo dias de trevas, dias de escuridão, onde não conseguimos perceber a vida nova do ressuscitado, a luz do ressuscitado que brilha, que ilumina a face do mundo, a face da terra. Mas Jesus, na sua infinita misericórdia, está sempre a acolher o encontro. Diante de tamanho problema na vida dos discípulos, ele se dirige ao encontro dos discípulos. E nesta primeira aparição ele diz: ‘A paz esteja com vocês’. E recordo que esta palavra seja a palavra que Jesus disse para Pedro e para os discípulos: ‘Sem mim nada podereis fazer’. Sem mim não darás um passo adiante. Jesus está a comunicar esta paz que ele comunica em cada celebração, cada Santa Missa. A paz esteja convosco. A minha paz esteja convosco. A minha vida esteja convosco. Aquilo que eu vim trazer, que eu trouxe do céu, o amor divino, o amor perpétuo, o amor definitivo esteja em vosso coração. Para que recobre a coragem, para que possa decidir verdadeiramente, para que possa abrir a inteligência. Sempre devolver ao discípulo a capacidade de escolher. Às vezes, com o medo, não temos como escolher, não temos liberdade. Jesus devolve a inteligência. Abre a cabeça, para que eles possam reconhecer e entender as escrituras, fazer memória do amor de Jesus e reconhecê-lo em meio à comunidade.”

“O evangelho nos trás a profissão de fé de Tomé. Quando Jesus apareceu, quem não estava na comunidade junto dos discípulos? Tomé. Como a comunidade nos ajuda a professar nossa fé? Como a comunidade nos ajuda a viver a fé? A nos prevenir e resguardar de muitos perigos. Tomé, o fato de ele não estar junto, não fazer a experiência em comunidade, ele não percebe, ele não reconhece. Ele não acredita. Ele representa as pessoas que precisam ver, tocar para crer. Quando Jesus apareceu novamente aos discípulos, Tomé já se encontrava. E Jesus mostra as mãos, mostra o lado e diz: ‘Não sejas incrédulo, mas fiel’. Nós não precisamos tocar. Nós não precisamos ver para crer. “

“Mas é necessário o exemplo do discípulo amado. Precisamos estar abertos para reconhecer a presença de Jesus, a presença de Deus. Reconhecer Jesus ressuscitado. Isso é fundamental. Nós precisamos de fé para reconhecer os sinais de vida nova ao nosso lado. E a comunidade, por mais que alguém fale mal da comunidade, fale mal da família, você é melhor distante da família ou junto da família? Não acredito que alguém possa ser melhor distante da comunidade, porque a comunidade é o local do crescimento, é o local do encontro. É o lugar também do sofrimento, lugar de alegria, lugar de correção, lugar de proteção. Quando alguém ti corrige, quando alguém caminha do seu lado está ti protegendo.”

Pe. Laurindo encerrou a sua homilia com o refrão do Salmo 117: “Dai graças ao Senhor, porque ele é bom! Eterna é a sua misericórdia.”

Antes da bênção final, Pe. Laurindo abençoou os quadros da Divina Misericórdia, que os fiéis levaram para a Santa Missa. Abençoou ainda todas as famílias à Sagrada Família de Nazaré. Foram sorteados entre a assembleia um quadro de Jesus Misericordioso e um terço da Misericórdia.

 

Clique aqui para ver a cobertura fotográfica completa.

 

Texto: Alisson Faria e Juciane Francisca / PasCom Sagrada Família

Fotos: Alisson Faria / PasCom Sagrada Família