Pe. Laurindo: “A missão faz parte da nossa identidade, fruto da nossa fidelidade a Cristo Jesus”!

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Pe. Laurindo: “A missão faz parte da nossa identidade, fruto da nossa fidelidade a Cristo Jesus”!

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“Sejam bem vindos a esta Santa Missa. Hoje, quase finalizando esse mês tão especial para a nossa Igreja. Mês de outubro, mês missionário. Encerrando ontem a nossa caminhada missionária. Uma semana de missão aqui da nossa Paróquia. A nossa gratidão pela caminhada!” Disse Pe. Laurindo Aguiar, msf ao iniciar a celebração das 19 horas do domingo, trinta de outubro, na Matriz da Paróquia Sagrada Família.

Vamos refletir um pouco acerca da homilia desta noite:

“A missão faz parte da nossa identidade, fruto da nossa fidelidade a Cristo Jesus. Jesus que deu o poder aos discípulos para ir e curar todos os tipos de doenças e enfermidades. Levar esperança aos corações de tantos irmãos e irmãs. Eu senti falta de alguns irmãos aqui da nossa Igreja e liguei para eles. Irmãos que estão vivendo momentos de ansiedade e de depressão. Quer dizer, o sofrimento da vida os levou a se isolar. É tão necessária essa visita, essa proximidade de nos fazer próximos daqueles que estão passando por estas situações.”

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“O Evangelho de São Lucas, como sempre digo, é o Evangelho do caminho porque sempre mostra um Jesus itinerante. Um Jesus que está a caminhar, a pregar a Boa-nova. O Evangelho de hoje não é diferente, ressalta para nós exatamente isso. Jesus tinha entrado em Jericó e estava atravessando a cidade. E nesta caminhada ele dá a oportunidade de um homem chamado Zaqueu de vê-lo. Uma dupla realidade que a gente destaca aqui. A imagem deste homem, Zaqueu, fala que ele era o chefe dos cobradores de impostos. Outra característica é que ele era muito rico. Falar que era cobrador de impostos, naquela época, já era ser considerado um grande pecador. Falar que era o chefe, é falar que, dos pecadores ele era o maior, porque ele não era só o cobrador, ele era o chefe que comandava tudo aquilo, que roubava daqueles que mais precisavam, de uma forma injusta. Assim se compreendia.”

“Mas porque colocam todas essas características? Pra dizer, queridos irmãos e irmãs, que aquele homem era pecador, que tinha muitos bens. Mas que todos os bens que ele tinha não eram suficientes para fazê-lo feliz, para construir a sua felicidade. Era um homem vazio de Deus, de afeto. Era um homem vazio de vínculos fraternos. Era um homem que se sentia triste pelas situações da vida. Diante disso, ele descobre que a riqueza não era suficiente para gerar aquilo que de fato dá sentido a vida. O dinheiro não estava gerando os frutos ou levando ele a ser amado pelo o que de fato ele era. Então Zaqueu buscava ver quem era Jesus, porque ele já tinha escutado dizer: ‘Olha! tem esta pessoa que pode dar sentido verdadeiro, preencher o vazio que você esta sentindo’.”

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“Falando de um processo catequético nós podemos fazer várias leituras daquilo que nos impede de ver, de enxergar Jesus. Podem ser os bens materiais. Pode ser a nossa indiferença, a nossa falta de compromisso para com Jesus. Nossa falta de compromisso, muitas vezes, em evangelizar, em alimentar e assumir a nossa vocação, a nossa responsabilidade diante do outro. Muitas vezes, o nosso conceito errado das pessoas. Não é fácil ver Jesus. Então procurar Jesus, deixar se alimentar pela palavra, estudar é sempre descobrir uma luz, a verdade que nos leva até Ele.”

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“Zaqueu quer viver a vida nova. Ele supera as adversidades e sobe em uma árvore para ver Jesus passar. Antes de Zaqueu ver Jesus, Jesus vê Zaqueu e diz: ‘Zaqueu, desce depressa porque o Reino de Deus, o que você precisa, a salvação está próxima, está perto de ti. Hoje eu devo ficar na sua casa’. É dizer, Zaqueu você esperou tanto tempo. Tanto tempo esteve afastado, tanto tempo estava vivendo como escravo dessa realidade. É hoje, não adie para amanhã, a salvação chegou para você, desça para acolher. E acolher a salvação é acolher o próprio Jesus. Nós sempre afirmamos, é um dado da nossa fé. Nós cremos em Jesus o salvador, nosso redentor. E Zaqueu desce para acolher Jesus.”

Antes da bênção final, Pe. Laurindo agradeceu “pela participação de toda a nossa juventude na nossa Paróquia Sagrada Família e na nossa Diocese, a presença dos jovens é sempre um sinal de esperança, de alegria e de muita força. Esperamos que cada jovem continue sendo aquilo que é essa alegria, essa criatividade e essa dinamicidade que é própria do jovem. Nossa gratidão pela participação de todos os jovens e também de todas as famílias que aqui nos ajudam a fazer a missão.”

 

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Texto: Juciane Francisca / PasCom Sagrada Família

Fotos: Alisson Faria / PasCom Sagrada Família