No dia 31 de janeiro, 4⁰ Domingo do Tempo Comum, a Celebração Eucarística das 19h, na Matriz Sagrada Família, foi presidida pelo pároco Padre Laurindo Aguiar, msf. O padre iniciou com a saudação a comunidade paroquial presente na Matriz e que os que acompanharam pelas redes sociais.

Com ênfase em suas palavras, Padre Laurindo traz a  reflexão, dizendo que nestes tempos podemos usufruir do Ministério, Missão, Anúncio e Pregação de Nosso Senhor Jesus Cristo.

” Jesus é aquele que entra na sinagoga (assim narra o evangelho de São Marcos), e  começa a ensinar, neste ambiente religioso, social, de oração, ensino e também de formação. E aí está Ele, a ensinar. Entre os doutores, mestres da lei, homens quem tinham base acadêmica,  fundamentos nos livros. Mas o Evangelho destaca que estes, apesar de saberem ensinar, não ensinavam como Jesus,  eles não tinham autoridade.”

  “E no quê se fundamenta a autoridade de Jesus? Em sua profunda intimidade com o Pai, com Deus.
Em quê visa a sua missão? O seu ensino? Libertar, salvar o homem,  fazer o outro crescer, progredir. Esse é o verdadeiro sentido de autoridade.”

 “Jesus nos ensina que toda formação, pregação, deve se basear no amor. Para nós, tementes a Deus, cristãos, deve-se ter fundamento na relação íntima com o Senhor. Atento ao seu chamado, aquilo que realmente nos revela, nos mostra.”

 “A figura de um homem possuído por um mal, aprisionado,  que não tinha liberdade, traz ainda a nós uma atitude não esperada de Jesus.  Que em meio aos gritos, berros daquele homem, Ele permanece em silêncio. Neste sentido,  o demônio é algo, alguém que faz muito barulho, estridente,  que quer intimidar,  com voz alta, e de alguma forma. Somente ao gritar que ele sabia quem era Jesus, sem Jesus ao menos ter perguntado. A palavra que carrega força,  poder, pois é fruto, é a própria Palavra de Deus vivida e anunciada.”

Padre Laurindo ainda ressalta: “O pecado contra Deus,  contra o Espírito Santo é o pecado que, mesmo você conhecendo a verdade se recusa a aceitar,  acolher. Então, o espírito mal, reconhecendo que  Jesus era filho de Deus,  por que não acolheu? Era alguém que se recusava mudar de vida, sair daquela realidade.”

E um ponto muito importante, retratando também a Primeira Leitura, ele disse: “Se somos profetas, a nossa razão é ser enquanto formos obedientes a Deus, enquanto estivermos sendo luz e ouvintes de seus ensinamentos, de sua justiça e misericórdia. No dia que perdermos tudo isso,  não tem razão de ser. Aquele que anuncia  si próprio não tem sentido de estar entre nós, sua presença nada contribui.”

“Somos participantes do profetismo de Jesus, da sua autoridade, pelo nosso batismo. Para que possas participar da missão de Nosso Senhor Jesus Cristo,  como aquele que é Profeta, Sacerdote e Rei. Então terá sentido quando nossa vida estiver ligada à vida de Jesus. Amém!”

Nos avisos finais,  Padre Laurindo nos lembrou que se aproxima a Quaresma e, assim também, a Campanha da Fraternidade.

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Texto: Cristiana Nunes / PasCom Sagrada Família

Foto: Alisson Faria / PasCom Sagrada Família