Aconteceu no domingo, seis de novembro, às dezenove horas na igreja Matriz Sagrada Família a Santa Missa da Solenidade de Todos os Santos. A celebração foi presidida por Pároco Pe. Laurindo Aguiar, msf, que assim falou em sua homilia:

“Hoje, a Igreja celebra a Solenidade de Todos os Santos. Esta solenidade, que cai sempre no dia primeiro de novembro, e a Igreja no Brasil, para que mais cristãos, mais católicos pudessem participar deste momento celebrativo de renovar a vida espiritual e do ardor missionário, no sentido de pertencimento a Cristo Jesus como também fizeram os santos que nos precederam na fé, a Igreja transfere esta celebração para o domingo. Oportunidade de mais pessoas assim participarem.”

“Falar da Solenidade de Todos os Santos é falar da comunidade celestial. Perguntamo-nos: Essa comunidade celestial, a comunhão dos Santos, aqueles que foram glorificados também com Cristo, onde eles passaram? Onde eles viveram e como viveram? O que anunciaram? Talvez sejam perguntas pertinentes. Em que mundo eles viveram? Talvez não tenha sido em um mundo diferente do nosso. O mundo em que Jesus foi inserido, um mundo ainda inóspito para acolher a presença de Deus. Um mundo ainda não preparado para de fato valorizar as coisas simples, valorizar verdadeiramente o amor de Deus oferecido. Tanto que Jesus veio ao mundo, passou pelo mundo fazendo o bem e instaurando o reino e ele foi morto porque aqueles, para o qual o reino também foi oferecido, não o acolheram.”

“Os Santos foram aqueles que não desistiram de amar a Deus, e por isso também não fugiram do mundo, das coisas, dos contextos da vida e dos problemas em que viviam as pessoas neste mundo. E pelo testemunho muitos foram martirizados, foram mortos. Então os Santos foram pessoas que souberam viver a simplicidade que é própria do amor de Deus. A nossa liturgia, como que alimenta o nosso coração. Todas as celebrações nós rezamos a oração do Pai-Nosso. Recordamos através do testemunho dos Santos que a nossa missão como batizados, como cristãos, é fazer a vontade de Deus, é tornarmo-nos bênção para o outro. Toda a nossa pastoral, todo o nosso trabalho é um trabalho para fora, mas para trabalhar para fora nós precisamos deixar Deus moldar, tocar dentro de nós.”

“Uma bem-aventurança que o Papa Francisco coloca para nós como a bem-aventurança mais atual é: ‘Bem-aventurados os que promovem a paz porque serão chamados filhos de Deus.’ O Papa Francisco fala isso porque nós estamos vivendo em um tempo de muitas mudanças, de muitas transformações  e de muita intensidade, que tem se revelado em violência e perseguição. Em disputas e mortes. Em que um tem buscado destruir o outro. Não tratando o outro, às vezes, como adversário, como pessoas que pensam diferente, mas tratando o outro como inimigo. É o que Jesus mais orientou os discípulos e ‘pegou no pé’ deles. Rezai pelos vossos inimigos e por aqueles que vos perseguem. Jesus deixou isso como ensinamento para os discípulos. Dizer isso é Jesus dizendo: Faça aquilo que eu sempre fiz, aquilo que eu prego e vivo.”

“Nesta celebração, que não celebramos um Santo, mas recordamos toda uma comunidade celestial, nós enquanto irmãos e irmãs, queremos um dia pelo testemunho que aqui buscamos transmitir, também participar desta comunidade dos Santos que souberam escutar, perseverar, ser fiel a Deus nos momentos mais difíceis da vida.”

Antes da bênção final, Pe. Laurindo agradeceu a Deus “pela oportunidade de celebrar essa solenidade de Todos os Santos, pela caminhada, missão e testemunho de cada um.”

Avisou-se que no próximo fim de semana será a devolução do Dízimo. Faça a experiência. Também foi comunicado para a assembleia que os livrinhos da Novena de Natal já estão disponíveis para aquisição na secretaria da paróquia.

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Texto: Juciane Francisca/PasCom Sagrada Família

Fotos: Rosiane Barbosa / PasCom Sagrada Família