Santa Missa em Ação de Graças pelo aniversário de 06 anos de ordenação sacerdotal do Padre Laurindo

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Santa Missa em Ação de Graças pelo aniversário de 06 anos de ordenação sacerdotal do Padre Laurindo

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Comemorar, celebrar o aniversário de ordenação sacerdotal é celebrar a vida. Compreendemos que o sacerdócio é vocação, é ouvir o chamado de Deus, é renúncia, é doação, pois é preciso abrir mão de muitas coisas essenciais na vida, como a família, o conforto, os amigos… É um verdadeiro despojar-se de si mesmo para que no fim, se obtenha o tudo ofertado pelas mãos de Deus. É ser firme, ser grato, estar disposto, é ser forte e corajoso.

Este é um dia abençoado, pois há 6 anos Deus recebeu o seu SIM. Deus o conheceu, o escolheu e fez o vosso coração pertencer a Ele, e a seu tempo, chamou-o para tão sublime ministério.

PL 06 Texto

Tivemos a alegria de festejar essa data especial com a presença de toda comunidade paroquial, onde celebramos a Santa Missa em Ação de Graças pelos 06 anos do sacerdócio do Padre Laurindo e aniversário natalício de alguns irmãos filhos dessa Paróquia.

Padre Laurindo destaca que celebrar a vida é recordar como o tempo passa rápido, e que o tempo julga as nossas ações. Se nós estamos aqui, nós estamos julgando o tempo que Deus nos deu de realizar a sua missão. Seis anos de caminhada, assim como cada um também celebra na natividade o dom excelente de sua vida por ser um dom Deus. É, contudo, tomar consciência da bondade infinita de Deus que nós vivemos, porque é a partir desse ponto referencial que nós podemos nos descobrir diante do projeto para que somos chamados, a compreender, a vivenciar o amor para com Deus e o próximo.

“O Evangelho desse fim de semana, olhando talvez com o simples olhar, nos causa muitas inquietações e incompreensões. É ali que Jesus nos diz: Vocês estão pensando que eu vim trazer a paz? Eu vim trazer foi fogo, eu vim trazer foi a divisão. Como anunciar essa Palavra de Jesus? Como compreendê-la? Primeiramente nós podemos destacar uma simbologia muito importante, seja na bíblia, seja nas escrituras, seja para nós. O fogo, o simbolismo que traz o fogo. O fogo para nós é sinal de que? O fogo capaz de purificar, é o fogo que é sinal de renúncia, de renovação, mas é sinal também de purificação, de amor, principalmente como o fogo é necessário e eficaz, capaz de consumir as impurezas. O povo sempre se referia ao pecado como impureza. Nas escrituras judaicas, ao se dizer que fulano era impuro; logo, sabemos que tem relação com o pecado.”

“Então, o fogo que Jesus está trazendo é o fogo novo, é o fogo do amor, é o fogo que nos convida a amar irmãos e irmãs, a acolher a mensagem do amor e aquilo que nos dá força para purificar o nosso coração do egoísmo, da desigualdade que enfrentamos na nossa comunidade e até mesmo na nossa família. Nós somos reconhecidos como uma nação desigual. Às vezes temos pessoas ricas, famílias ricas que humilham os pobres. Foi preciso superar toda desigualdade e purificar o nosso coração. Nesse tempo agora das olimpíadas a gente vê quanta beleza, no sentido de que todos esforçam por estarem unidos numa grande fraternidade. Notamos que todos estão em busca de um ideal, lutando para escrever cada um o seu nome na história, mais se esforçando para cultivar essa questão da tolerância.”

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“Nós precisamos aprender com Jesus a termos tolerância, a conviver com o indiferente, a conviver até mesmo com aquilo que ameaça a nossa estabilidade. Se a gente não aprender a superar essa indiferença, seremos uma comunidade desigual. Precisamos unificar a nossa vida nesse fogo que Jesus vem falar. Nós precisamos educar a nossa vida usando os ensinamentos de Jesus. Hoje as redes sociais estão afastando o diálogo, a interação dos membros da família. Os filhos estão contra pais e pais contra filhos. O outro não é capaz de te acolher mais está conversando com alguém que está distante. Você não se sente próximo, isso vem enfraquecendo a nossa convivência dentro de vários ângulos da convivência social e também comunitário. Precisamos descobrir a partir de Jesus, queridos irmãos e irmãs, a separar aquilo que nos faz mal, daquilo que nos faz bem.”

“Por isso, a missão de Jesus, eu não vim trazer a paz eu vim trazer o fogo, é um convite para nós tomarmos uma decisão, a fazermos uma opção. Se a gente não for capaz de fazer uma opção, nós vamos viver uma penúria, uma tremenda hipocrisia. Aí você pensa: ‘Porque fulano é assim, eu não vou falar nada para não magoar.’ Vou ficar sem tomar parte, eu vou ficar sem opinar. Jesus não veio para paralisar. Em Jesus nós somos chamados, irmãos e irmãs, a tomar partido daquilo que constitui a identidade da nossa Fé. Celebrar a vida, celebrar a vocação é sempre uma oportunidade de voltarmos ao tempo, de olhar o tempo. Um olhar agradecido, ver a forma como Deus nos chamou, como Deus nos fez. Nos fez capazes de amar, de servir, de decidir sempre pela verdade.”

“Então, estimados irmãos e irmãs, devemos ser homens novos, assim como Jesus nos chama. A Palavra de Deus nos fala que devemos abandonar o homem velho. Para falar sobre isso é preciso a conversão, e dessa conversão nascerá verdadeiramente a paz que nós tanto queremos. Todas as vezes que nós fechamos o nosso olhar para as realidades que nossos irmãos passam, nós não colocamos em prática o amor de Jesus.”

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“Jesus quer nos dizer que aquele que fez opção por Ele, não pode fechar os olhos diante das injustiças do seu filho. Se os filhos estão errados, você tem que tomar uma atitude, uma decisão pela verdade. Se sua filha foi desonesta, você tem que tomar partido por aquilo que é correto. O fato de você tomar partido das coisas de dentro da sua casa vai gerar uma divisão. Mais uma divisão que é necessária para conversão, para celebramos verdadeiramente a paz. Não pensa que passando a mão na cabeça do filho, da filha ou de quem quer que seja, você esteja ajudando, e motivando a viver da sua fé.  Você não está! Viver a fé é pensar sempre na salvação do próximo. Quando você corrige, quando você fala a verdade, você está ajudando o outro a tomar consciência do que está certo. Não dá para ser indiferente, nós devemos viver essa divisão como opção pela verdade.”

No final, houve uma linda homenagem para o padre Laurindo. Esta homenagem foi preparada pelas pastorais. Nosso sacerdote agradeceu a todos pelos presentes, e sobretudo pela presença nessa data especial, assim recordando a sua vida para nossa paróquia.

Também desejou os parabéns aos pais e aos aniversariantes do dia, os convidando para irem a frente para cantar os parabéns.

Texto: Nataly Nunes / PasCom Sagrada Família

Fotos: Alisson   Faria / PasCom Sagrada Família