Mesmo diante da pandemia COVID-19, os fiéis da Paróquia Sagrada Família participaram da Santa Missa observando as condições de segurança, para rezar pelos fiéis defuntos.

Em nossa paróquia aconteceram celebrações nas comunidades Santo Antônio, Pau D’Óleo, Agreste e Riacho da Cruz. Na Matriz, aconteceram duas celebrações às 09h e às 19h. No cemitério, não houve a celebração da Santa Missa, a fim de se evitar aglomerações e, assim, conter a propagação do coronavírus.

A Missa das 19h foi presidida pelo nosso pároco Pe. Laurindo Aguiar, msf. O Irmão Guilherme, msf também participou. Antes da Missa, como de costume, a Legião de Maria rezou o Santo Terço.

Em sua homilia, Pe. Laurindo assim refletiu:

“Hoje celebramos com toda a Igreja na intenção de todos fiéis defuntos. Esta celebração não está dissociada da Solenidade de Todos os Santos. Cremos na ressurreição dos mortos. Cremos na comunhão dos santos. Eles são modelos de fé que nos ajudam a aproximar de Jesus e escutar o que Ele tem a nos dizer. Perceber o caminho que Ele tem a nos mostrar.”

“Esta celebração não quer rezar pelos defuntos para viver um momento de tristeza, mas exatamente o contrário.”

“A missão de Jesus é fazer a vontade do Pai. É reunir os filhos de Deus, para ver no Filho a própria imagem do Pai. Quem vê o Filho, conhece a Deus. Decide se quer ir para a condenação definitiva ou para as alegrias eternas.”

“A tradição da Igreja nos fala do Purgatório. O Purgatório é um momento de purificação. Aquele que passa pelo Purgatório já tem certeza do céu. Nesta Santa Liturgia, fazemos memória dos que conviveram conosco e celebramos nossa fé, a viva esperança na ressurreição.”

“Os santos não adiaram em dar resposta a Deus. Buscaram fazer o bem no hoje. Neste tempo da pandemia, percebemos o quanto somos frágeis. A vida nesta terra é breve. Nossa salvação é uma conquista, pois requer uma resposta humana ao chamado que o Senhor nos faz.”

“Nossa missão  não é outra se não fazer a vontade de Deus. Ser um instrumento a possibilitar o perdão. Devemos ser um instrumento, a exemplo de Jesus, de reunir a família. Não só a família de sangue, mas a família dos que buscam fazer a vontade de Deus.”

“Quanto mais nos aproximamos de Jesus, mais podemos conhecê-lo. Que esta celebração que marca a saudade, não em forma de tristeza, mas em forma de presença agradável, seja um momento de reafirmar nossa esperança na ressurreição. Deus é amor. É sempre presença.”

Nas preces da comunidade, Pe. Laurindo lembrou de todas as vítimas da Covid-19, que até a presente data, já chega a um total aproximado de 160 mil mortes em nosso país.

Ao fim da Celebração Eucarística, Pe. Laurindo incentivou a oração pelas almas do purgatório, rezando um terço, ou um rosário, ou meditando a Palavra de Deus nesta intenção. Junto com a assembleia, rezou-se uma Ave-Maria por todos os falecidos.

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Texto e foto: Alisson Faria / PasCom Sagrada Família