Pe. Laurindo: O sentido da paixão não é morrer por morrer, mas é morrer por amor.

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Pe. Laurindo: O sentido da paixão não é morrer por morrer, mas é morrer por amor.

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As ações da Sexta-feira Santa, dia em que a Igreja relembra a morte de Jesus, começaram desde o início da manhã do dia 14 de abril na Paróquia Sagrada Família.

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Às 8h, aconteceu a Via-sacra na Matriz. Em seguida, os sacerdotes atenderam confissões.

Às 15h, teve início a Solene Ação Litúrgica, com a Adoração do Cristo na Cruz.

Em sua reflexão, Pe. Laurindo fez importantes observações. Veja algumas:

“Sexta-feira Santa é o dia em que somos convidados a contemplar, a refletir, a fazer memória deste grande acontecimento que marcou a história e a vida de todos nós. Nosso Senhor Jesus Cristo resolve dar a sua vida por cada um de nós.”

“Falar da Paixão é falar do Deus que nos ama profundamente. A Paixão de Jesus não se resume em torno de si mesma. A Paixão de Jesus nos faz contemplar também a nossa paixão. Como nos fala o profeta Isaías. O servo sofredor, o justo que assumiu as nossas enfermidades, o justo que assumiu as nossas dores, o justo que assumiu as nossas chagas, o justo que assumiu nossos sofrimentos. Logo, a Paixão de Jesus não é paixão em si mesma, mas é a paixão de todos aqueles que são perseguidos, aqueles que sofrem.”

“A Paixão de Jesus é uma resposta a toda mesquinhez. O sentido da paixão não é morrer por morrer, mas é morrer por amor. Não podemos contemplar a cruz, sem a presença de Jesus. E se nós trazermos a presença de Jesus na cruz, saberemos dar a ela seu real significado, que é o amor, que é a entrega de si, que é a obediência, alguém que soube compreender a vontade do Pai.”

“Jesus se entregou livremente. Isto é sinal de amor. Se por um lado a cruz nos revela o amor de Jesus para conosco, por outro lado, ela nos leva a perceber quanta maldade e quanto ódio ainda permeiam o coração humano, que precisa ser iluminado pela presença de Nosso Senhor Jesus Cristo.”

“Jesus não morre para ficar no túmulo, mas para ressuscitar. Se fosse o contrário, não revelaria aquilo que Deus é. Diante da Paixão, contemplamos também as dores das mulheres que seguem Jesus. No momento final, Jesus nos dá uma mãe. Jesus não nos deixa só, Jesus não nos deixa órfãos.”

“Jesus nos diz que: a minha vida, o meu testemunho, aquilo para o qual eu vim, está consumado. Na cruz estou entregando a minha vida, para resgatar todos vocês das trevas. A missão que aqui termina, não significa o término da missão de cada um de vocês. Eu deixo sobre a proteção desta mulher, Maria Santíssima.”

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Após a comunhão eucarística, os fiéis adoraram o Cristo na Cruz.

À noite, uma multidão de fiéis compareceu em frente à Matriz Sagrada Família para participar da Via-sacra em direção à Catedral Nossa Senhora das Dores.

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As estações foram encenadas pelas crianças da Catequese da Paróquia Sagrada Família e pelos adolescentes do EAC da Paróquia Nossa Senhora das Dores.

A cada momento da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo, uma emoção invadia o coração dos fiéis. Foi tudo muito bem preparado, com carinho, amor e dedicação.

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Ao chegar à Catedral Nossa Senhora das Dores, que ficou repleta de fiéis, aconteceram os últimos instantes da celebração deste dia tão importante para a fé católica.

As imagens de Nossa Senhora das Dores e do Cristo morto foram veneradas pelos presentes. Todos voltaram para casa, na expectativa da celebração da Vigília Pascal.

Texto: Alisson Faria / PasCom Sagrada Família
Fotos 1, 2 e 3: Alisson Faria / PasCom Sagrada Família
Fotos 4 e 5 : Edson Magalhães / PasCom Sagrada Família