No dia de Finados, dezenas de fiéis participaram da Santa Missa no Cemitério de Januária às 17h.

Esta celebração eucarística foi presidida pelo nosso pároco Pe. Laurindo Aguiar, msf.

A comunidade Santo Antônio preparou toda a liturgia.

Em sua homilia, o sacerdote fez importantes reflexões. Vejamos algumas:

“Hoje a Igreja celebra o dia de Finados. Dia em que recordamos, primeiramente, de nossa finitude; mas, também recordamos alguns dados da nossa fé, algo que está no nosso Credo: eu creio na ressurreição dos mortos, eu creio na ressurreição da carne.”

“Aquele que é exemplo para todos nós é Nosso Senhor Jesus Cristo. Aquele que ressuscitou. Nossa presença é passageira. Não caminhamos para nosso fim, mas para nossa eternidade, para nossa glorificação. A vida eterna não é uma realidade que nós sonhamos só para o futuro. A vida eterna é um dom que Deus nos dá que começa com nosso crer em Jesus. Aquele que crê em Jesus já começa a vislumbrar aqui na Terra a vida eterna.”

“Quando a Igreja declara que uma pessoa é santa é porque ela viveu para Deus. Por isso, antes de reconhecer a santidade daquela pessoa, há pesquisas sobre a vida, sobre a origem, sobre as renúncias, a fidelidade por que passou aquele que a Igreja reconhece e que coloca para nós como exemplo a ser seguido.”

“Nós rezamos para que Deus, o Justo Juiz, tenha misericórdia daqueles que por um motivo ou outro, se afastou de seu caminho.”

“Hoje Jesus nos mostra que a morte é só uma passagem. Somos convidados para imitar aquele que veio ao mundo com uma missão muito bonita. A missão de iluminar o mundo.”

“Quando aqui nos encontramos neste espaço, onde são depositados os restos mortais de nossos entes queridos, fazemos memórias não da sua morte, mas da sua vida.”

“Em Jesus, luz do mundo, somos convidados a sermos luz, a iluminar a realidade em nossa volta com nossa existência. Ser uma bênção.”

“Esperamos que o dia de amanhã seja melhor. O dia de amanhã só será melhor se nós amanhã formos melhores. Isto é um convite de Deus neste dia que celebramos as memórias de nossos entes queridos, a partir de nossa fé, da realidade que nos encontramos, sermos pessoas melhores, para que o mundo seja melhor. Se o mundo não está melhor, está faltando amar mais, está faltando ser um instrumento de paz onde há violência, como bem nos descreve o canto de São Francisco de Assis.”

O sacerdote concluiu sua homilia pedindo um momento de silêncio para fazer memória daqueles que nos ensinaram a ser como somos.

Ao fim da Santa Missa, Pe. Laurindo deixou uma mensagem de conforto a todos que sofrem pela perda de seus entes queridos.

Texto e fotos: Alisson Faria / PasCom Sagrada Família