No domingo, 07 de junho, a Igreja celebrou a Solenidade da Santíssima Trindade. Na Matriz Sagrada Família, quatro celebrações eucarísticas aconteceram novamente. A das 19h, foi presidida pelo nosso pároco Pe. Laurindo Aguiar, msf. Em sua homilia, o presbítero assim refletiu:

Falar da Santíssima Trindade é falar de um dado fundamental de nossa fé. Como Deus se manifesta a nós? Deus Pai, Filho e Espírito Santo. O homem tem cada vez mais buscado desvendar o mistério de Deus, mas cada vez que o homem tenta esta façanha ele descobre quão limitado ele é e quão grandioso é Deus.

É possível conhecer este mistério naquilo que Deus revela a nós. Mas é impossível esgotar este mistério. Ele foge a nossa dimensão humana. Se estamos aqui hoje celebrando é porque entendemos um pouquinho do que Deus mostrou ao mundo ao longo da História da Salvação. Durante toda a história, Deus sempre agiu salvando seu povo. Deus jamais fugiu de estar com o seu povo.

A Primeira Leitura do Livro do Êxodo nos fala sobre isso. De um povo que ele fez aliança, mas que recusou a viver esta aliança, que aprendeu a fazer o mal, a praticar a injustiça. Moisés é o representante deste povo de Israel, revelador da Lei de Deus para aquele povo. Moisés faz a súplica para que Deus tenha piedade. Queremos falar sobre a Santíssima Trindade e a Primeira Leitura nos mostra quem é Deus para nós. Ele é um Pai que nos ama, que quer que seus filhos arrependidos mudem de vida, e vivam alegres, naquilo que São Paulo nos fala na segunda leitura. Trabalhai-vos para vosso aperfeiçoamento. São Paulo tem consciência de que a comunidade não é feita de pessoas santas. Mas é uma comunidade que se constrói na medida em que busca se aperfeiçoar segundo a vontade de Deus. A vontade de Deus é que em nossas comunidades haja paz, haja concórdia.

Deus nos fala que para que não morramos, pois enviará seu Filho Amado. Deus age sempre ofertando sua vida para nos salvar. A oferta que Deus faz para nós não é de uma vida passageira. É facilitando a felicidade de nossa vida terrena para que tenhamos como meta final a vida eterna. Aquele que crer em Jesus será salvo e aquele que não crer já está condenado. Mas Deus condena? O ser humano quer assumir atitudes de Deus que Deus não tomou. Crer em Jesus é querer viver este mistério de Deus. Este mistério é algo concreto, é algo real. É querer distribuir este amor de Deus para o mundo que tanto necessita. No Juízo final, aquele que não crer em Jesus, está condenado. Aquele que recusa crer em Jesus, ele mesmo se auto condena. Deus age no Filho pela ação do Espírito Santo. Tudo isso que o padre diz é referente a Santíssima Trindade. São três pessoas divinas, mas um único Deus. Assim fazemos nossas orações. Quando falamos de Deus, para nós católicos, é o Deus que Jesus revelou: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Não é qualquer deus que a gente acredita não. Qual é o Deus que você acredita? É o Deus de Jesus?

Ao fim da Santa Missa, foram transmitidos os avisos sobre a Missa de Corpus Christi e sobre a Novena de Santo Antônio.

Texto: Alisson Faria / PasCom Sagrada Família

Foto: Reprodução Canal do Youtube Paróquia Sagrada Família