Em 2020, Comissão aperfeiçoou estratégias de comunicação na Igreja no Brasil

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Em 2020, Comissão aperfeiçoou estratégias de comunicação na Igreja no Brasil

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A Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realizou ao longo de 2020 uma série de reuniões e iniciativas que aperfeiçoaram ainda mais as estratégias de comunicação na Igreja no Brasil.

Padres cantores

O VI Encontro de Padres Cantores foi realizado pela Comissão na sede da Conferência em Brasília (DF), no dia 10 de março. A iniciativa, que reuniu cerca de 15 padres, buscou refletir sobre as perspectivas pastorais para os padres cantores na Igreja do Brasil. O presidente da Comissão, dom Joaquim Giovani Mol, disse que a proposta foi justamente promover a troca de experiências entre os participantes: “Felizmente temos conseguido reunir um pequeno grupo com a esperança de que a gente consiga também a adesão de muitos outros padres para criar uma comunhão também neste campo da Igreja no Brasil”.

Ainda dentro da proposta da temática central, os padres juntamente com os membros da Comissão elaboraram propostas para a definição de um plano quadrienal. “Ouvindo-os vamos planejar os próximos três anos de acompanhamento pastoral dos padres cantores da Igreja no Brasil”, afirmou padre Tiago Sibula.

Participando do Encontro dos Padres Cantores, alguns destes presbíteros partilharam sobre esta possibilidade de chegar aos corações das pessoas. “A música é algo extremamente importante, porque mexe com os sentimentos da pessoa e quando tem uma letra importante e uma música audível, realmente ela toca o coração”, afirma o padre Ricardo White, da arquidiocese de Niterói (RJ). Com mais de 30 anos de missão, o padre já gravou oito CDs e atualmente se dedica, principalmente, ao trabalho pastoral e a shows beneficentes. Para White, a música “‘seduz’, no bom sentido da palavra” e quando “a Palavra de Deus é bem colocada na música, toca o coração”.

O padre Antônio Moreira Borges, popularizado como padre Antônio Maria, é outro que já está há bastante tempo conciliando o ministério sacerdotal com um serviço por meio da música e dos meios de comunicação. Ele revela que quando canta “Cura, Senhor”, “Nossa Senhora”, “Noites Traiçoeiras” e “Pegadas na areia” sente pelo aplauso a proximidade do povo: “quando começa a música o público já delira, então é sinal que fala mais ao coração deles”.

Magistério da Igreja e o trabalho dos padres – Outra reunião foi realizada em novembro, dia 11, com os padres cantores da Igreja Católica no Brasil. Participaram 18 presbíteros entre os padres cantores e o assessor da Comissão, padre Tiago Silva. Coordenada pelo bispo Oieras (PI) e membro da Comissão para a Comunicação da CNBB, dom Edilson Soares Nobre, a reunião buscou levantar sugestões e pistas para orientar o trabalho dos padres cantores a partir do magistério da Igreja e da caminhada da Igreja no Brasil e também levantar a sugestão de nome de algum padre para assumir os trabalhos de coordenação do grupo junto à Comissão de Comunicação.

Considerando que os padres cantores ajudam a educar, formar, catequizar e evangelizar o povo de Deus no Brasil por meio de suas canções, dom Edilson apresentou ao grupo o que a CNBB espera da maior integração com o grupo.  Segundo ele, trata-se de consolidar e oferecer um espaço para a partilha de vida e experiências vivenciadas por cada um em cada contexto.

O bispo da Comissão de Comunicação da CNBB também apresentou aos padres cantores as Diretrizes Gerais e os objetivos da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (2019-2023), alicerçadas nos quatro pilares (Pão, Palavra, Caridade e Missão). Uma preocupação central destas diretrizes, segundo dom Edilson, é evangelizar num mundo com uma mentalidade cada vez mais urbana.

Parceria com RCR e Signis Brasil

Para aperfeiçoar as estratégias de comunicação na Igreja no Brasil e discutir os projetos de linha editorial de evangelização para os veículos de comunicação, a Comissão realizou reunião com a diretoria da Rede Católica de Rádio (RCR) e Signis Brasil no dia 11 de março, em Brasília (DF). No encontro, coordenado pelo bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB, dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, foram aperfeiçoadas as estratégias de comunicação na Igreja no Brasil e discutidos os projetos de linha editorial de evangelização para os veículos de comunicação.

A vice-presidente da RCR, Joelma Viana, disse que no encontro foi feito um resgate do caminho que a associação vem traçando com a CNBB. Diálogo que, segundo ela, vem desde ao ano passado.  “A ideia é rever o que já tinha sido feito. A participação da CNBB nos nossos congressos, nas reuniões tanto da RCR quando da Signis Brasil e depois traçar um passo para o futuro. O que nós estamos pensando em fazer e trabalhar com a CNBB agora é juntar forças para fazer uma comunicação realmente evangelizadora”, disse.

Tv’s e Rádios de inspiração católica

Também ao longo do ano de 2020, a Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação realizou reuniões com os dirigentes das TVs de inspiração católica e rádios. A iniciativa teve como foco estabelecer um primeiro plano de parcerias entre as TVs, rádios e a própria Conferência, para produção de conteúdo. O assessor nacional da Comissão para a Comunicação, padre Tiago José Sibula da Silva, disse que a proposta é a de continuar a estreitar relacionamento e retomar processos que já vinham sendo desenvolvidos ao longo dos últimos anos.

No encontro os dirigentes também tiveram a oportunidade de montar um plano de cooperação e discutir sobre a participação de cada um nos eventos e campanhas da CNBB. O jornalista e diretor de conteúdo TV Evangelizar, José de Melo, ponderou a importância do encontro. Disse que era a oportunidade de os dirigentes fazerem alinhamentos, receberem orientações e tirarem suas dúvidas. “A partir disso podemos fazer o nosso trabalho em rede, construindo comunhão com a nossa Igreja a partir de toda a referência da CNBB”, argumentou.

Prêmios de Comunicação da CNBB

A Comissão lançou em 25 de novembro, o edital da 53ª edição dos Prêmios de Comunicação da entidade. Com cerimônia de entrega prevista para acontecer em outubro de 2021, na cidade de Brasília (DF), a premiação terá inscrições abertas entre os dias 22 de fevereiro e 23 de maio de 2021 para trabalhos realizados entre 1 de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2020.

Segundo o novo coordenador dos Prêmios de Comunicação da CNBB, Rafael Alberto Alves dos Santos, é a primeira vez que os prêmios vão contemplar trabalhos realizados em 2 anos – 2019 e 2020. O motivo foi o cancelamento da premiação em 2020 em razão da pandemia do novo Coronavírus.

O coordenador dos prêmios informa também que algumas mudanças foram feitas no prêmio, desde a reformulação da logomarca até pequenos ajustes nas categorias.

O site dos prêmios também foi completamente reformulado, a partir da  nova identidade visual. Para acessar e obter mais informações basta entrar no seguinte endereço: www.premios.cnbb.org.br

Mutirão de Brasileiro de Comunicação (Muticom)

Em 2020, a Comissão anunciou que o Mutirão de Comunicação 2021 será realizado de 22 a 25 de julho de 2021, na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, em Belo Horizonte. O tema central do evento é “Por uma comunicação integral: o humano nos novos ecossistemas”. As inscrições foram abertas no dia 1º de novembro. Os interessados poderão participar na modalidade presencial ou de forma virtual.

O coordenador-geral do Mutirão e assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB, padre Tiago Silva, afirma que tudo está sendo preparado para que o evento seja um divisor de águas para a Igreja. “Nós desejamos que seja ‘um novo Pentecostes’ para a comunicação católica no Brasil. Unindo forças, nós vislumbramos novos horizontes para que o Evangelho seja anunciado, vivido e, assim, possa iluminar a realidade do povo brasileiro”, explica padre Tiago.

Saiba mais em: https://muticom.com.br/

Fonte: cnbb.org.br